A morte da cantora Rita Lee, anunciada na manhã desta terça-feira, impactou todo o Brasil e também foi destaque na imprensa internacional, que falou sobre sua trajetória, principalmente como integrante da banda Os Mutantes, bastante cultuada no exterior.
O site da Billboard publicou uma nota sobre o falecimento da cantora e escreveu que ela era conhecida por sua fusão de psicodelia com pop, MPB, bossa e new wave, além de lembrar que, em novembro passado, foi reconhecida com o Lifetime Achievement Award do Grammy Latino.
A revista americana Variety destacou que em sua música, Rita foi franca em uma variedade de tópicos políticos que ajudaram a apresentar ao público brasileiro ideias feministas como sexualidade feminina e prazer. “Ela também era uma ávida ativista dos direitos dos animais”, ressaltou o texto.
A Pichfork, uma das principais publicações de música alternativa, falou sobre a importância de Rita para a música e citou Kurt Cobain, David Byrne e Flea, como alguns artistas que receberam influência importante da cantora brasileira.
O jornal The Guardian, da Inglaterra, descreveu Rita como “artista pioneira e ícone feminista”. E ainda revelou que o Rei Charles admirava sua música “Lança Perfume” e a considerava sua cantora favorita.
Na BBC, Rita foi descrita como a “Rainha do Rock” do Brasil. A rede britânica ainda lembrou sua atuação como integrante da formação original de Os Mutantes, uma das bandas brasileiras de rock mais influentes.
O El País da Espanha fez questão de deixar claro sua importância no rock and roll: “Foi uma das primeiras musicistas brasileiras a usar guitarra elétrica”.
Fonte: Radio Rock