Nesta terça-feira (1º) uma notícia sobre Lizzo chocou os fãs, isso porque a cantora de 25 anos está sendo acusada por três ex-dançarinas de assédio sexual e criação de um ambiente de trabalho hostil. De acordo com a NBC News, o processo foi aberto no Tribunal Superior de Los Angeles — e também envolve Shirlene Quigley, líder da equipe de dança da artista.
As ex-funcionárias alegam que Lizzo pressionou uma delas a tocar em um artista nu durante uma visita a um clube em Amsterdã, na Holanda; de submetê-las a um ensaio “excruciante” após falsas acusações de beber no trabalho; e ainda de reclamar de uma dançarina ter engordado, demitindo a mulher depois por ela ter gravado uma reunião à qual não participou por problemas de saúde.
Shirlene Quigley também é acusada de tentar doutrinar os dançarinos, criticando aqueles que fizeram sexo antes do casamento, e de compartilhar abertamente e de forma inapropriada fantasias sexuais, inclusive simulando a prática de sexo oral e zombando publicamente da virgindade de uma das dançarinas.
O advogado das ex-funcionárias, Ron Zambrano, diz que Lizzo estava ciente das queixas sobre Shirlene. “A natureza impressionante de como Lizzo e sua equipe de gestão trataram seus artistas parece ir contra tudo o que Lizzo defende publicamente, enquanto em particular ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes”, afirmou ele.
No processo, uma das dançarinas, Ariannna Davis, ainda diz que Lizzo e seu coreógrafo falaram que ela estaria “menos comprometida” com seu trabalho após uma apresentação em um festival, no que seria uma preocupação “pouco velada” sobre seu peso.
Além das acusações de ambiente de trabalho hostil e assédio sexual, há ainda acusações de assédio religioso e racial, cárcere privado, interferência em vantagens econômicas potenciais e mais. Pessoas que já trabalharam com a artista, como a ex-editora criativa Courtney Hollinquest, se manifestaram em apoio ao processo.